domingo, 12 de abril de 2009

Produção de documentário

BookCrossing: a comunidade global de leitores

Sinopse

O minidocumentário “BookCrossing: a comunidade global de leitores” pretende fazer uma breve apresentação desse movimento, que surgiu nos EUA em 2001 tendo por objetivo levar as pessoas a doar livros espontaneamente e criar uma comunidade mundial de leitores.
O BookCrossing quer transformar o mundo numa biblioteca. Para isso, os integrantes da comunidade deixam livros em locais públicos, com um recado para que os futuros leitores façam o mesmo. Dessa forma, os livros passam de mãos em mãos e podem viajar pelo mundo.
O movimento se apóia na internet, com um site no qual os livros são catalogados e que recebe os comentários dos leitores sobre cada obra. O site também permite que os membros da comunidade acompanhem o caminho percorrido pelos livros, troquem mensagens, combinem reuniões, etc.
Além de contar um pouco sobre o “Bookcrossing”, relacionando-o à paixão pelos livros, o minidocumentário mostra que esse movimento chegou ao Brasil, embora timidamente. O vídeo apresenta uma reunião de membros da comunidade no bar Salommão, em São Paulo, que funciona como uma “Zona Oficial de BookCrossing”.


Roteiro


Parte 1 – Introdução (45 segundos)

00” – Aparece o título do minidocumentário (“BookCrossing: a comunidade global de leitores”) e entra a trilha sonora com a música “Livros”, de Caetano Veloso. A trilha prossegue enquanto são mostrados, num travelling, livros em estantes, além de lombadas, capas, folhas de rosto, etc.
25”– A imagem escurece e, com a mesma trilha sonora, são apresentados os seguintes textos:

“Viajar pela leitura

Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!” (Clarice Pacheco)

Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro. (Henry Thoreau)

Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história. (Bill Gates)



Parte 2 – BookCrossing (1 min e 10 seg.)

46” – Volta a aparecer a imagem de um livro, desta vez mostrando a etiqueta de identificação do BookCrossing (prossegue a música do Caetano Veloso).
55” – A imagem escurece novamente e entra o seguinte texto:

“BookCrossing é uma comunidade mundial de leitores que querem transformar o mundo numa biblioteca. Para isso, os integrantes da rede deixam livros em locais públicos, com um recado para que os futuros leitores façam o mesmo. Dessa forma, os livros passam de mãos em mãos e podem viajar pelo mundo.”

1’ 10” – A câmera inicia um “travelling”, entrando no Bar Salommão, em São Paulo, na noite do encontro dos “bookcrossers” (membros da comunidade Bookcrossing em São Paulo). Trilha sonora (Caetano Veloso) continua, mas em volume mais baixo.
1’15’’ – Enquanto a câmera sobe as escadas, aparece o seguinte texto:

1º de abril de 2009
Bar Salommão
Bairro de Higienópolis, Sào Paulo (SP)
Encontro de alguns “bookcrossers” da cidade


1’20” – Foto da placa na entrada do bar, que anuncia a realização do evento.
1’25” – A câmera continua seu caminho pelo bar, até a sala do fundo, onde os “bookcrossers” estão reunidos. Enquanto isso, entram o texto, sobreposto à imagem:

No site www.bookcrossing.com os livros são catalogados e comentados pelos leitores.

1’30” – Corta para imagem do site.
1’35” – Volta para o “travelling”, entrando no bar. Aparece o texto, sobreposto à imagem:

O site também permite que os membros da comunidade acompanhem o caminho percorrido pelos livros, troquem mensagens, combinem reuniões, etc.

1’40” – Sai música de fundo. Depoimento de Helena Castello Branco, organizadora do movimento BookCrossing no Brasil.


Parte 3 – Encerramento (1 minuto)

1’56” – Volta música de fundo. Mais “travelling” com imagens de livros (lombadas, capas, folhas de rosto, etc.)
2’10” – Imagem escurece. Aparece o texto:

No mundo, o BookCrossing já conta com mais de 760 mil membros e 5,5 milhões de livros registrados. (dados de abril de 2009)

2’15” – Texto:

No Brasil, são mais de 6.300 participantes.

2’20” – Fotos de participantes do BookCrossing, com livros que doaram ou que receberam.
2'35" – Close na capa de um livro no banco de uma praça. Câmara se afasta lentamente. imagem escurece. Fim da trilha sonora. Sobem os créditos.
2’55” – FIM


Storyboard



























sábado, 11 de abril de 2009

Produção de notícia em weblog



No Tatuapé, um fragmento da memória paulistana

Escondida numa rua curta e estreita, espremida pela mancha urbana que se adensou à sua volta e praticamente esquecida até pelos moradores da vizinhança. Assim se encontra a Casa do Tatuapé, uma construção do século XVII, tombada pelo patrimônio histórico e que faz parte do conjunto arquitetônico administrado pelo Museu da Cidade.

Construída em taipa de pilão e pau a pique, a Casa tem seis cômodos, dois sótãos e a peculiaridade de apresentar um telhado de “duas águas”. O mais comum no período colonial eram os telhados de “quatro águas” ou de uma única água. No interior da Casa, uma das paredes está sem revestimento, oferecendo ao visitante uma visão clara da técnica construtiva da época dos bandeirantes. Há também uma amostra do piso original, de terra batida, e do piso de tijolos que veio depois, com a chegada dos imigrantes italianos.


Eles trouxeram ainda os usos comerciais que fizeram da Casa uma amostra da transformação econômica da metrópole: de antiga sede de chácara, na época de seu primeiro proprietário, ela passou a funcionar como olaria (aproveitando a proximidade do rio Tietê), estamparia, tecelagem e até salão de cabeleireiros.




Em 1945, após a morte do último proprietário residente, Elias Quartim de Albuquerque, sua família vendeu o imóvel para uma tecelagem. A empresa loteou todo o entorno e decidiu doar a Casa para a prefeitura, mas o processo se arrastou por trinta anos.

Quando a transferência finalmente foi concluída, em 1975, a paisagem estava bem diferente. O rio Tietê, cuja sinuosidade o deixava tão próximo da construção, e o Ribeirão Tatuapé, que também corria ali perto, tornaram-se canais de esgotos retificados, canalizados e afastados. Enquanto isso, a Casa foi ficando cercada pelas construções que se erguiam nos terrenos vizinhos, como mostra uma foto aérea feita nessa época, uma das que hoje estão expostas no local. Na imagem, a Casa do Tatuapé forma um contraste com as residências do quarteirão, pois aparece numa posição diagonal em relação às demais.

Se antes a Casa estava de frente para o Tietê e seu afluente, agora se achava de costas para a rua, longe do rio e espremida por outras edificações. “Sua atual situação urbana impede a compreensão das relações que a Casa do Tatuapé mantinha originalmente com a paisagem”, diz o texto redigido pelo Departamento do Patrimônio Histórico municipal.

A Casa do Tatuapé passou para a prefeitura no mesmo ano em que o Departamento foi criado. O primeiro diretor do órgão sugeriu a desapropriação dos oito lotes vizinhos, a fim de se criar uma “área de respiro” ao redor da construção. Mas isso acabou não acontecendo e em 1978 a Casa desabou parcialmente.

A saga terminou em 1981, quando ela foi aberta ao público, depois de uma restauraçào. Dez anos depois, uma nova reforma, e a Casa passou a abrigar exposições periódicas, como a que está aberta atualmente – “Fazeres e Sabores da Cozinha Paulista”, sobre os hábitos alimentares dos bandeirantes e tropeiros.




Exibir mapa ampliado
Onde fica:

Rua Guabiju, 49 - Tatuapé - S. Paulo, SP
Tel.: (11) 2296-4530

sábado, 4 de abril de 2009

Publicação de fotos em weblog



A edição de fotos com o Irfanview é bastante simples e o programa parece bem adequado a quem quer publicar as fotos num blog. Eu já tinha experiência com outros programas de edição de fotos, como o Picasa, o Photoshop e o programa que acompanha a minha máquina digital. Fiquei com a impressão de que, comparado aos outros, o Irfanview oferece menos recursos para melhorar a qualidade da imagem, mas é muito mais prático para quem vai publicá-la na web.
Recursos como cortar e redimensionar estão mais destacados e mais bem apresentados no Irfanview. A tela do programa também me pareceu melhor: a foto ocupa praticamente todo o espaço e a barra de ferramentas é discreta e simples.
Ao arquivar as fotos editadas, a primeira opção que ele apresenta é a de arquivar no formato Bitmap (extensão "BMP"). Fiquei na dúvida, mas mudei para o formato JPEG, porque tenho notado que este é o mais usado nos sites e blogs.
Também existe a opção "Save for Web" (arquivar para a web). Tentei usá-la, mas o programa alertou que faltava um plugin, a ser baixado do site do Irfanview, onde há uma seção específica para o download de plugins. Fui à tal seção, examinei todos os plugins disponíves e não encontrei o que o programa havia solicitado. O site permite baixar todos os plugins de uma vez, mas achei que isso ocuparia a memória do meu computador com coisas que não sei se vou utilizar.
Ao postar as fotos no blog, apareceu outra dúvida: creio que a foto vertical ficaria melhor à esquerda da foto horizontal, ao contrário do que aparece neste post. Porém, mesmo fazendo o upload primeiro da vertical e depois da horizontal, o Blogger automaticamente inverte a posição das fotos no post e deixa essa diagramação que estamos vendo. Será um "default" do Blogger?

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Produção de notícia em áudio

Minha primeira dificuldade com a produção do áudio foi ajustar a voz e a distância do microfone. Usei um microfone simples, desses que já vêm com o computador. Se o microfone fica muito próximo da boca, o som sai cheio de ruídos e cortes. Se muito distante, a voz fica inaudível. Depois de encontrar o ajuste correto, descobri também como controlar o volume da gravação no próprio Audacity.
Editar o áudio no programa Audacity não é uma operação complicada. Logo aprendi como fazer cortes e inserir "silêncios" (para deixar a fala um pouco mais pausada em certos trechos), de forma que a gravação ficasse dentro do limite de tempo estipulado. Também não houve dificuldade em gravar o arquivo e colocá-lo no formato MP3.
O maior obstáculo que enfrentei apareceu no momento de inserir o aúdio no blog. Os dois sites de armazenamento de podcasts indicados pelo curso (www.podcast411.com e www.podcastalley.com) não estavam funcionando. O primeiro tinha uma mensagem de que não aceitava adição de novos podcasts e o segundo derrubava a página depois que eu inseria meus dados de registro.
Acabei conseguindo pelo MP3Tube (www.mp3tube.net/br), mas só depois de descobrir que o registro neste site também funciona apenas pelo Internet Explorer e não pelo Firefox.


 Hélio B. Barboza - É Tudo Verdade


domingo, 22 de março de 2009

Buscas na web

Quem estiver procurando na web um artigo científico ou um texto com um mínimo de embasamento teórico sobre o tema “cura do stress” terá de gastar um pouco mais de tempo do que para analisar apenas os cinco primeiros resultados dos principais mecanismos de busca.
Esses resultados, listados abaixo, limitam-se a sites e, principalmente, blogs nos quais a expressão “cura do stress” é apenas mencionada, no contexto de outros assuntos. Há desde diários pessoais (um modismo que está ficando para trás), até sites de pousadas e um vídeo engraçadinho do Youtube, reproduzido também por outro site. Os blogs criados por outras turmas desse curso, que fizeram o mesmo exercício, também apareceram com frequência.
Da lista abaixo foram excluídos os sites patrocinados, mas é importante observar que nem todos os mecanismos de busca apresentam claramente essa diferenciação. O DogPile, por exemplo, traz os patrocinados e os não patrocinados na mesma relação de páginas, o que pode dificultar ainda mais a pesquisa de quem procura um artigo acadêmico ou uma notícia de jornal, por exemplo.
Os sites de busca mais populares (Google, Yahoo, AltaVista e Radar UOL) destacam nas primeiras posições da busca as páginas em que a expressão aparece como título de um texto. Isso revela o papel e a importância dos títulos nos textos postados na internet. Para aumentar a visibilidade do texto e, consequentemente a audiência do site, o autor deve usar títulos que possam atrair as pesquisas dos leitores que ele quer atingir. Ao mesmo tempo, é importante que esses títulos estejam diretamente relacionados ao conteúdo do texto, ainda mais quando se trata de textos jornalísticos, para não “enganar” o internauta nem fazê-lo perder tempo numa pesquisa.

Google:

1- LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress
http://lixotipoespecial.blogspot.com/2005/11/cura-do-stress.html - 68k

2- PALÁVORAS: Dicas Rápidas Para a Cura do Stress
http://palavoras.blogspot.com/2008/06/50-dicas-rpidas-para-cura-do-stress.html - 79k

3- Programa "Cura- do Stress"- Vinoterapia- 2008
http://www.ruadireita.com/beleza/spas/melhor/programa-cura-do-stress-vinoterapia-2008/ - 12k -

4- Cura do stress: se existe não está na rede « Jornalismo 2.0
http://jornalismo2ponto0.wordpress.com/2008/08/05/cura-do-stress-se-existe-nao-esta-na-rede/ - 19k -

5- Pópulo: Cura do stress, b)
http://populo.weblog.com.pt/arquivo/2005/12/cura_do_stress_1.html


Yahoo:

1- LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress
http://lixotipoespecial.blogspot.com/2005/11/cura-do-stress.html - 69k

2- Análise: sobre buscas, cura e stress na web " Jornalismo 2.0 e ...
http://lisebrenol.wordpress.com/.../analise-sobre-buscas-cura-e-stress-na-web

3- Finding Natural Cura Do Stress
http://www.articlealley.com/article_646856_17.html

4- Jornalismo 2.0
http://jornalismo2ponto0.wordpress.com

5- Cura Do Stress on Vimeo
http://www.vimeo.com/2386508



Altavista

1- LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress
http://lixotipoespecial.blogspot.com/2005/11/cura-do-stress.html

2- Análise: sobre buscas, cura e stress na web " Jornalismo 2.0 e ...
http://lisebrenol.wordpress.com/2008/08/04/analise-sobre-buscas-cura-e-stress-na-web

3- Finding Natural Cura Do Stress
http://www.articlealley.com/article_646856_17.html

4- Jornalismo 2.0
http://jornalismo2ponto0.wordpress.com

5- Cura Do Stress on Vimeo
http://www.vimeo.com/2386508


Radar Uol

1- LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress
http://lixotipoespecial.blogspot.com/2005/11/cura-do-stress.html

2- PALÁVORAS: Dicas Rápidas Para a Cura do Stress
http://palavoras.blogspot.com/2008/06/50-dicas-rpidas-para-cura-do-stress.html

3- Programa "Cura- do Stress"- Vinoterapia- 2008
http://www.ruadireita.com/beleza/spas/melhor/programa-cura-do-stress-vinoterapia-2008/

4- YouTube - Cura do stress
http://www.youtube.com/watch?v=boXDKSYVIAQ

5- Pópulo: Cura do stress, a)
http://populo.weblog.com.pt/arquivo/2005/12/o_stress_n_2


Clusty:

1- Itaoca Pousada Camping . Situado frente ao mar, na linda praia de ...
http://www.praiadeitaoca.com.br

2- Turismo - Camping - ODIR
http://www.odir.com.br/diretorio/turismo/camping

3- Above the Law - A Legal Tabloid - News, Gossip, and Colorful
http://rss2.com/feeds/Abovethelaw.com/page8

4- Stress Videos
http://www.workplace-stress.accessories.servebbs.net/stress-videos

5- Cura Do Stress on Vimeo
http://www.vimeo.com/2386495


MSN:

1- Itaoca Pousada Camping . Situado frente ao mar, na linda praia de ...
http://www.praiadeitaoca.com.br

2- Lotus Life
http://www.lotuslife.com.br

3- Turismo - Camping - ODIR
http://www.odir.com.br/diretorio/turismo/camping

4- home
http://www.cinpp.com.br

5- Sandino
http://www.seresteros.com/sandino


Ask.com

1- YouTube - Cura do stress
http://www.youtube.com/watch?v=boXDKSYVIAQ

2- Cura Do Stress on Vimeo
http://www.vimeo.com/2386495

3- blip.tv (beta)
http://blip.tv/topics/view/definition

4- LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress
http://ixotipoespecial.blogspot.com/2005/11/cura-do-stress.html http://lixotipoespecial.blogspot.com/2005/11/cura-do-stress.html

5- Pópulo: Cura do stress, a)
http://populo.weblog.com.pt/arquivo/2005/12/o_stress_n_2


DogPile:

1- YouTube - Cura do stress
http://www.youtube.com/watch?v=boXDKSYVIAQ • Found on Google

2- Cura Do Stress on Vimeo
http://www.vimeo.com/2386508 • Found on Google

3- blip.tv (beta)
http://blip.tv/posts?topic_name=handle • Found on Yahoo! Search

4- Cura - Page 1 - Blinkx Video Results
http://www.blinkx.com/videos/Cura

5- LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress
http://lixotipoespecial.blogspot.com/2005/11/cura-do-stre

Google Reader e sistema RSS

Entre os leitores de RSS, estou usando o Google Reader. O fato de ser um programa que funciona na própria internet, sem precisar ser “baixado” no computador, é uma vantagem importante para quem, como eu, dispõe de pouca memória disponível no computador.

O processo de assinatura do serviço é bem simples, assim como a sua utilizaçào. O mais complicado é achar a melhor configuração, a que mais facilita a visualização dos sites que estamos acompanhando. Nada que não seja resolvido com alguns testes e alguns minutos de interação com o programa.

Considero o sistema RSS um grande facilitador para acompanhar a atualização de vários sites e blogs. No entanto, ainda estou analisando como ele pode ajudar também a organizar e visualizar um grande número de “favoritos”, principalmente quando se tem muitas áreas de interesse e, portanto, muitos endereços a visitar rotineiramente.

Uma comparação entre a web 1.0 e a web 2.0



As características que diferenciam a web 2.0 da sua “versão” anterior ficam cada vez mais evidentes com o passar do tempo e a disseminação de novas ferramentas tecnólogicas. A lista apresentada abaixo pretende resumir algumas dessas características.

Porém, ao contrário do que a lista pode sugerir, não há uma separação tão rígida entre os dois modelos. A web 2.0, como tudo em tecnologia, é antes o produto de uma evolução incremental e não de uma ruptura. Como essa evolução é ininterrupta, já se fala numa web 3.0, sem que ainda se saiba claramente o que isso significa e muito menos a “data” de nascimento do novo modelo.

O mais importante é perceber as mudanças trazidas por essas transformações ao hábito de navegar na internet, ao modo como lidamos com o mundo virtual como um todo. Chegamos a uma fase em que as pessoas podem revolucionar o uso da tecnologia tão rapidamente quanto essa mesma tecnologia transforma a vida de cada um.

Investigar esse impacto recíproco é algo que se situa na fronteira entre as pesquisas tecnológicas e os estudos sociológicos. Nesse campo, há muitas perguntas a responder. Uma delas, por exemplo, é saber até que ponto a autonomia concedida atualmente para que os usuários produzam conteúdo também contribui para o estresse informativo de que muitas pessoas já se queixam. Em outras palavras, como dar conta de tanto conteúdo disponível? E como os jornalistas podem ajudar as pessoas a atravessar essa selva?




web 1.0
  • · Web como canal
  • · Software fechado

  • · É resultado da primeira fase da massificação da web como mídia




  • · Aposta no conceito de audiência


  • · Muitos produtores de conteúdo para uma grande massa de usuários

  • · Conteúdo gerado por provedores, geralmente empresas ou organizações

  • · A produção de conteúdo pelo usuário esbarrava em barreiras tecnológicas e em direitos de propriedade


  • · O provedor definia o que é relevante

  • · Usuário era receptor passivo, com poucas possibilidades de interferir no que é transmitido

  • · Usuário com participação limitada (embora bem maior do que nas mídias existentes até então)

  • · Classificação de informações por taxonomia

  • · Distribuição de fotos e vídeos limitada pela baixa disseminação do acesso em banda larga;

  • · Empresas lucravam com distribuição de software


web 2.0
  • · Web como plataforma
  • · Programas com código aberto

  • · Beneficiou-se da disseminação do acesso em banda larga e de novas tecnologias, como “webcams” e máquinas fotográficas digitais.

  • · Aposta no conceito de comunidade

  • · Uma grande massa de usuários que são também produtores de conteúdo

  • · Depende em grande parte dos usuários para gerar conteúdo


  • · O usuário pode recombinar e recontextualizar a informação que recebe, até como base para a produção de novas páginas ou sites.

  • · O usuário define o que é relevante

  • · O usuário pode editar, modificar, classificar e opinar sobre o que é transmitido

  • · Ampla colaboração dos usuários



  • · Classificação de informações por folksonomia

  • · Ampla distribuição de fotos e vídeos

  • · Empresas lucram com distribuição de serviços