As características que diferenciam a web 2.0 da sua “versão” anterior ficam cada vez mais evidentes com o passar do tempo e a disseminação de novas ferramentas tecnólogicas. A lista apresentada abaixo pretende resumir algumas dessas características.
Porém, ao contrário do que a lista pode sugerir, não há uma separação tão rígida entre os dois modelos. A web 2.0, como tudo em tecnologia, é antes o produto de uma evolução incremental e não de uma ruptura. Como essa evolução é ininterrupta, já se fala numa web 3.0, sem que ainda se saiba claramente o que isso significa e muito menos a “data” de nascimento do novo modelo.
O mais importante é perceber as mudanças trazidas por essas transformações ao hábito de navegar na internet, ao modo como lidamos com o mundo virtual como um todo. Chegamos a uma fase em que as pessoas podem revolucionar o uso da tecnologia tão rapidamente quanto essa mesma tecnologia transforma a vida de cada um.
Investigar esse impacto recíproco é algo que se situa na fronteira entre as pesquisas tecnológicas e os estudos sociológicos. Nesse campo, há muitas perguntas a responder. Uma delas, por exemplo, é saber até que ponto a autonomia concedida atualmente para que os usuários produzam conteúdo também contribui para o estresse informativo de que muitas pessoas já se queixam. Em outras palavras, como dar conta de tanto conteúdo disponível? E como os jornalistas podem ajudar as pessoas a atravessar essa selva?
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